Sinergias Acadêmicas UE-América Latina
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EULAS Tecendo Caminhos
Somos um espaço multilingue dedicado a explorar as sinergias académicas entre a UE e a América Latina. Em cada episódio, conversamos com investigadores e membros da rede EULAS sobre os seus projetos, ideias e colaborações, destacando o conhecimento e as ligações que unem as nossas regiões.
Os episódios estão disponíveis em inglês, espanhol e português, com novas conversas lançadas todos os meses.
Neste episódio do podcast "Weaving Paths" da EULAS, a economista Maria Antonieta Tedesco Lins discute a estabilidade financeira em tempos de permacrise e o futuro da cooperação entre a UE e a América Latina. Exploramos como crises sobrepostas — choques financeiros, tensões geopolíticas e perturbações climáticas — estão remodelando a governança econômica global. Os principais tópicos incluem:
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Construindo resiliência econômica em uma era onde a instabilidade é a norma.
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Mudanças nas finanças e na cooperação regional entre a América Latina e a Europa.
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Como o sistema de pagamentos instantâneos PIX do Brasil está impulsionando a inclusão e a estabilidade financeira.
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O papel do Brasil, México, França e Alemanha na criação de uma ordem financeira global mais cooperativa.
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Utilizar compromissos climáticos multilaterais e coordenação inter-regional para enfrentar crises sistêmicas e fortalecer a governança democrática.
Baseando-se em seu livro recente , Uma Nova Era? Permacrise e os Desafios à Estabilidade Financeira, ao Crescimento Econômico e à Democracia (2024), e no artigo PIX: A Inovação Brasileira que Transformou os Sistemas de Pagamento Instantâneo , Tedesco Lins oferece reflexões sobre inovação, cooperação e políticas inclusivas para enfrentar as crises interconectadas da atualidade.
Neste episódio, conversamos com a professora Benedicte Bull, do Centro de Sustentabilidade da Universidade de Oslo, sobre o papel da Europa como mediadora e as perspectivas de cooperação entre a UE e a América Latina em um momento de transformação global. Gravado em inglês. Ouça agora para saber mais sobre:
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Como as mudanças na dinâmica do poder global e a ascensão do Sul Global estão remodelando as relações entre a UE e a América Latina.
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O potencial e as limitações da Europa como mediadora na construção da paz.
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A influência das elites, a desigualdade e atores externos, como a China.
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Como diferentes modelos democráticos afetam a cooperação.
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Oportunidades de colaboração entre a UE e a CELAC em matéria de mediação e desenvolvimento sustentável.
Recursos mencionados:
Bull, B., & Banik, D. (2025). O renascimento do Sul Global: geopolítica, imagens e realidades do desenvolvimento. Forum for Development Studies, 52(2), 195–214. doi.org/10.1080/08039410.2025.2490696
Bull, B., & Rosales, A. (2025). Impacto chinês no desenvolvimento da Venezuela: a dinâmica da estagnação estrutural. Nova Economia Política, 1–20. doi.org/10.1080/13563467.2025.2531004
Fundação Carolina. (2024). Tecno-plutocracia, democracia e concentração de poder na América Latina. Aqui na Fundação Carolina
No primeiro episódio do podcast EULAS Weaving Paths, recebemos Kai Enno Lehmann, da Universidade de São Paulo, Brasil, para discutir gestão de crises e cooperação inter-regional entre a Europa e a América Latina.
Desde a crise financeira de 2008, a Europa enfrenta sucessivos desafios econômicos, políticos e de imigração, enquanto a América Latina continua a lidar com instabilidades políticas e econômicas recorrentes. Juntos, aprendemos:
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Como a Europa e a América Latina responderão às crises recorrentes em nível regional.
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Essas respostas acabaram de acontecer e ainda há espaço para o regionalismo.
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O impacto da atual crise do multilateralismo e da globalização em ambas as regiões.
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Como as estruturas institucionais diferem na eficácia da cooperação regional.
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O novo Pacto Europeu sobre Migração e Asilo será suficiente para abordar esta questão migratória?
A crise não resolvida na Venezuela e o papel das potências latino-americanas, como o Brasil, na busca por soluções regionais.
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Esta conversa lança luz sobre os desafios da governança em tempos de crise e sobre as possibilidades de estratégias inter-regionais mais robustas em uma ordem internacional em rápida transformação.
